09 agosto 2004

Eu, Robô (I, Robot)

Ontem fui assistir "Eu, Robô" com o Paulo e a Dri.

Estava indo levar as notas fiscais para a empresa e resolvi ligar pro Paulo. Ele topou na hora e então liguei pra Dri, que topou também.

Foi legal, melhor do que ficar em casa pensando não ter amigos. O filme é legal... não é sensacional... mas tem um roteiro bacana e que não faz tão feio. Como ponto fraco diria que é um pouco previsível em alguns momentos, que abusa de clichês como a relação criador X criatura e algumas cenas que parecem deslocadas do resto, ou seja, aquelas cenas que estão lá só pq "precisam" estar em uma produção dita "hollywoodiana".

O ponto alto fica por conta do Sonny, o robô que indaga-se sobre o porquê de sua criação.

Will Smith faz o seu papel de sempre, um bad boy (mesmo não sendo um filme dessa franquia).

03 agosto 2004

Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind)

Não precisa dizer muita coisa de um filme com roteiro do Charlie Kauffman ("Quero ser John Malkovich", "Adaptation" e "Confissões de uma Mente Perigosa", dentre outros).

Muitos vão dizer que o filme é meio paradão ou confuso, mas eu não achei. Ele tem um ritmo mais lento sim, mas por pura escolha narrativa, nos passando essa sensação de devaneio do personagem principal, como se estivéssemos viajando nos pensamentos dele.

Além do que, filmes que tratam dessa questão de relacionamentos realmente tem esse aspecto um pouco mais contemplativo, como por exemplo "A História de nós dois" (Bruce Willis e Michele Pfeifer).

Mais uma atuação muito boa de Jim Carey, seguindo a linha de "O Mundo de Andy" e "O Show de Truman" e não de "Debi & Lóide" ou "Ace Ventura" (ainda bem!).

Kate Winslet está uma graça, como sempre, com seus cabelos malucos com uma cor diferente a cada cena (minha favorita foi a laranja).

Lindo, poético e sutil. Gostei mesmo! :)