Mostrando postagens com marcador livros/books. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador livros/books. Mostrar todas as postagens

03 outubro 2011

I’m not a natural. I work hard.

"I have no idols. I admire work, dedication and competence." ~ Ayrton Senna

I don’t have any idols. You know that kind of person that makes you worship the floor they walk on? I’ve never had that. Now, looking back to when I was a kid, there is one person I always admired: Senna. Man, how I loved to watch him race, to watch him pass his opponents, to watch him get those unbelievable victories under pouring rain.

When talking about him, lots of people say he was a natural. A natural. What does that even mean? I don’t know, but I would guess people mean to say that he was the best because he was born that way, that the gods somehow blessed him with talent beyond what others (mere humans) could accomplish.

The other day, while talking about kids and parenting, I got a nice compliment: “you are a natural (at parenting)”. I believe the intent was similar to the one I mentioned above, minus the godly parts, to mean that I have a talent, a gift one shall say, in regards to parenting.

I thanked the compliment and replied that no, I’m not a natural. In fact, I wouldn’t even say I’m a great parent. My average day consists of questioning most of the decisions I make in regards to my daughters. Was I too tough? Was I too soft? Is it good that I’m trying to get her to learn this now? Am I crazy to think about these things this early in her life? Am I doing the right thing for her?

I spend a lot of time reading: articles I find through Twitter, magazines, books (including listening to audiobooks, which I love), etc.. The other day I stumbled upon this old article from Malcolm Gladwell about “The Talent Myth”, and one piece caught my attention:

Carol Dweck, a psychologist at Columbia University, has found that people generally hold one of two fairly firm beliefs about their intelligence: they consider it either a fixed trait or something that is malleable and can be developed over time. Five years ago, Dweck did a study at the University of Hong Kong, where all classes are conducted in English. She and her colleagues approached a large group of social-sciences students, told them their English-proficiency scores, and asked them if they wanted to take a course to improve their language skills. One would expect all those who scored poorly to sign up for the remedial course. The University of Hong Kong is a demanding institution, and it is hard to do well in the social sciences without strong English skills. Curiously, however, only the ones who believed in malleable intelligence expressed interest in the class. The students who believed that their intelligence was a fixed trait were so concerned about appearing to be deficient that they preferred to stay home. "Students who hold a fixed view of their intelligence care so much about looking smart that they act dumb," Dweck writes, "for what could be dumber than giving up a chance to learn something that is essential for your own success?"

After reading this, I sent an email to my wife with this segment, questioning how much of our own daughter she saw in this passage. Just a few days before reading this article I had had a talk with my daughter about her taking dance classes. Her reply to me: “I already know how to dance”. Uh oh. Yellow alert. Yes, I know she was (and is) still very young, but an alert flashed in my mind and we had a talk about how we can always learn to be better at something, about the importance of practice, about how I spent a huge chunk of my life reading and studying and I still don’t know much, even on subjects I care about.

Reading about Dweck’s research made me think about my daughter regarding what lessons she is learning on life. Coincidence or not, this past week I started to listen to the audiobook of “Mindset: The New Psychology of Success”, only to realize that the author of that book is Carol Dweck herself, and the book is a full treatise on the ideas expressed briefly in Gladwell’s article. In this brilliant book, Dweck tells very interesting stories about many sports legends that have worked really really really hard to get where they got, even though people tend to think of them as natural.

I’m half-way through the book, so I don’t know if she talks about Senna or not, but if she did had done research him, she would find out he was definitely one of those brilliant sportspeople that always believed in hard work. I will never forget the story about how he got to be so good at racing in the rain. When he was still very young, it rained during a race and he lost complete control of his kart. Upset for driving so bad in the rain, from that day on, every single time it started to rain, he would be at the race track practicing, to make sure that next time there was a race under rain, he would be prepared. And prepared he was for every rainy race for the rest of his life.

As Senna did with the rain, so am I with my daughters, constantly practicing, studying, trying new things and adapting. I don’t have all the answers about parenting, but I sure as hell read a lot, pay close attention to them and reflect about the kind of women they will be when they grow up. There is no talent here, just hard work planning cool things to do, following their progress or even simply having some fun time together. Some people work hard at their jobs, and I do too, but I work harder at home, with my family, because they have the prime spot.

That’s why for me, if you want to be good at something, then you have to work for it. There are no shortcuts in life.

And next time someone says you are a natural at something, stop right there and make sure you tell them how much effort you put into it.

09 dezembro 2008

Campanha do filme Crepúsculo (Twilight) no metrô Vila Madalena

No caminho de casa para o trabalho hoje deparei-me, em pleno metrô Vila Madalena, com esse excelente case de marketing para o filme Crepúsculo (Twilight).

clique para ver essa foto em tamanho maior no flickr
(clique na foto para vê-la em tamanho maior no flickr)

Já havia visto esse "totem" antes, mas essa foi a primeira vez em que ele estava ligado e funcionando, então resolvi brincar um pouco com ele enquanto o metrô não vinha.

Primeiras impressões

A primeira coisa que chama a atenção é que este totem está posicionado logo após a escada rolante de quem está indo pegar o metrô, o que significa que praticamente todo mundo tem que passar por ali. Além disso, quando ninguém está interagindo com o mesmo, são exibidos os trailers do filme, com excelente qualidade de vídeo e áudio, o que chama a atenção mesmo quando se está correndo para não perder o metrô.

Interatividade

Conforme mencionando anteriormente, a tela é sensível ao toque (touchscreen), permitindo a interação com a "campanha". Existem diversas opções, tais como trailers/teaser, fotos (do filme, do making of, etc.). Abaixo é possível ver como que é a tela quando seleciona-se a opção de "fotos do making of".

clique para ver essa foto em tamanho maior no flickr
(clique na foto para vê-la em tamanho maior no flickr)

Algo que me agradou foi o fato de que para chegar em qualquer opção basta 1 clique a partir do menu. Preciso tirar outra foto disso depois, mas para vocês terem uma idéia, é como se o menu fosse "aberto", com cada linha da tela principal exibindo as opções de cada segmento (fotos, vídeos, etc.).

Além do "básico"

Além de tudo isso já mencionado (tela sensível ao toque, áudio, vídeo, etc.), o totem também informa que existem informações extras disponíveis quando você está com o bluetooth habilitado no seu celular. Não estava com o bluetooth habilitado no meu celular para testar na hora (e também já estava mais do que atrasado pro trabalho), mas pretendo passar lá de novo para ver o que são esses recursos extras (imagino que sejam ringtones e papéis de parede) e também para fuçar um pouco mais nas outras opções.

Para concluir

Em resumo, achei que é uma excelente campanha, interativa e de qualidade, que certamente irá agradar aos fãs. Parabéns para a agência que teve essa idéia e para a equipe que "colocou isso pra funcionar".

Fica ainda a minha curiosidade em saber quais tipos de métricas eles estão coletando dessa campanha: quantas interações com o totem são feitas por dia? quais são as opções mais selecionadas? quantas pessoas fazem download dos recursos extras via bluetooth? etc, etc.

Alguém mais já viu essa campanha (ou alguma parecida com essa)? O que acharam?

08 maio 2008

a menina que roubava livros

Lágrimas rolam pela face e ele nem se importa em enxugá-las... Por que ele faria isso? Qual o sentido em enxugá-las se elas tornarão a cair?

E elas caem em abundância. Mas por quê?

Por causa de um livro. Alguns perguntarão: "Só isso? Um livro?"

Mas não é um livro qualquer. Não é um mero agrupamento de palavras escritas sobre uma folha qualquer. Não, é um livro escrito com as cores da raça humana. Ou seriam as dores?

A primeira pergunta óbvia é: como ele chegou a esse livro?

a paixão

Não é preciso muito para uma paixão surgir:

Sessão de cinema só dali a alguns minutos.
Tempo livre.
Uma livraria.
Uma contracapa.

Na contracapa ele leu:

Quando a Morte conta uma história,
você deve parar para ler


A curiosidade venceu (ela sempre vence).

Abriu o livro, leu as primeiras páginas:

Primeiro, as cores.
Depois, os humanos.
Em geral, é assim que vejo as coisas.
Ou, pelo menos, é o que tento.


Continuou lendo e, a cada palavra, ficava mais enamorado da Morte. Sim, eu sei que isso soa estranho, mas essa morte dizia as coisas de um jeito todo seu... especial... humano.

Insisto - não tenha medo.
Sou tudo, menos injusta.


Chegou a hora da sessão.
Deixou sua paixão.
Foi ver o filme.

a surpresa

Meses se passaram.

Era seu aniversário. A família reunida para celebrar. Seus pais dizem que não sabiam o que dar, por isso lhe compraram um livro.

Um pensamento que começa na mente e se espalha pelo corpo, percorrendo suas veias, deslizando por suas artérias... desejoso... esperançoso.

Mãos trêmulas.
Um papel desembrulhado.
Um sorriso indescritível no rosto.

a leitura

Como todo amor verdadeiro, esse foi cultivando-se pouco a pouco. Foi entrando sorrateiramente e reservando um espaço que sabia que lhe seria devido.

Levou meses até que ele começasse a ler. Se ele queria tanto, por que o fez esperar?

Não sei ao certo, e talvez nunca saberei. Mas ele é supersticioso e, se um dia lhe perguntarem, ele provavelmente dirá: "Eu não o esperei, nem ele me esperou. Foi no momento certo. Também poderia tê-lo adquirido assim que o vi, mas não era a hora. Quando chegou o momento certo, ele veio até mim."

o prazer e a dor

Sim, dor mesmo. Daquela que dói na alma, como dizem por aí.

Ele saboreou cada palavra como se fossem velhos amigos a se reencontrar. Sem pressa, sem ansiedade. Deixando o papo fluir naturalmente.

Riram juntos.

E eu páro de me escutar, porque, para dizê-lo curto e grosso, eu canso a mim mesma.


Curtiram o momento juntos... sorvendo as palavras.

Enquanto o livro tremia em seu colo, o segredo sentou-se em sua boca. Acomodou-se. Cruzou as pernas.


Choraram juntos... e como choraram.

O silêncio não era quietude nem calma, e não era paz.


a despedida

Como a maiora delas, essa despedida não foi planejada, não foi prevista. Ela simplesmente aconteceu.

Mas teve uma pequena ajuda.

Um almoço sozinho e rápido. No resto do tempo ele leu.
Um compromisso cancelado à noite. Ficou em casa e leu.

Foi lendo, e lendo, e lendo... e a cada página, por mais que as lágrimas viessem e lhe embotassem os olhos, ele prosseguia.

E prosseguiu até a última palavra... até o último ponto.

Não ficou triste pelo término. Ficou feliz pelo que tiveram juntos... com a certeza de que guardava para sempre as palavras... as sensações... as reflexões.

Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito.

15 abril 2008

Livros, livros e mais livros

Olá pessoas que lêem meu blog (isso, estou falando com vocês dois aí mesmo)!

O objetivo desse post é atualizá-los sobre o porquê do meu sumiço depois da semana retrasada tão prolífica (2 ou mais posts por semana já é prolífico pra mim... rs). A razão desse sumiço é devida à minha outra paixão (além dos filmes): livros.

Sempre fui daqueles que começa a ler um livro e vai até o fim, mas recentemente desenvolvi (ou pelo menos estou tentando desenvolver) a arte de leitura multitasking. Por conta disso, até sábado passado (12/04) eu estava lendo os seguintes livros:

  • naked conversations (original em inglês): porque o "mercado" de blogs e essa mudança que ele está causando nas empresas e nos meios de comunicação me interessa, e muito. Estou lendo a versão original porque a maioria das empresas e blogs mencionados são em inglês mesmo, e também porque até onde eu sei não existe uma versão traduzida. Até o momento: estou achando-o inspirador e informativo.
  • Harry Potter y la Piedra Filosofal (em espanhol): bem, mais cedo ou mais tarde vocês irão descobrir que sou mega-fã do Harry Potter (e qualquer dia ainda coloco um post aqui explicando o porquê), então já estão avisados desde agora... rs... O motivo da versão em espanhol é que estou estudando o idioma, então nada melhor do que praticar lendo um livro que já sei de cor. Até o momento: estou achando-o divertidíssimo (principalmente por conta das palavras em espanhol).
  • A menina que roubava livros (versão traduzida para o português): um belo dia enquanto folheava alguns livros esperando que liberasse a sala para minha sessão de cinema, deparei-me com esse livro e me apaixonei logo pela contra-capa que diz que "Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler". Eis que meu pai, que nem sabia disso, escolheu esse livro pra me dar de aniversário. Perfeito! Até o momento: estou achando-o interessantíssimo.


Agora, como se não bastassem todos esses livros, uma querida amiga comentou no tal do sábado passado sobre o livro "Eat, Pray, Love" e, só de dar uma lida rápida nas primeiras páginas do livro lá na Amazon, eu me apaixonei por ele. Sendo assim, dirigi-me à Livraria Cultura mais próxima, comprei-o (a versão original mesmo, mas também existe a versão traduzida) e comecei a ler avidamente no mesmo dia.

Ah, e aproveitando que já estava por lá mesmo, comprei mais dois livros que já queria há algum tempo (também na versão original em inglês): "High Fidelity" (original / traduzido) e "Darkly Dreaming Dexter" (só em versão original)

Quando acabar de ler qualquer um deles, postarei aqui os meus "achados" sobre o livro.

Agora eu gostaria de saber de vocês: Também costumam ler múltiplos livros ao mesmo tempo? Ou são fiéis e ficam só com um até o final? :)