Mostrando postagens com marcador series. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador series. Mostrar todas as postagens

23 novembro 2008

Jekyll, My Own Worst Enemy e Titanic

Você provavelmente está pensando o que diabos uma minissérie extinta, uma série que começou esse há pouco mais de 1 mês e um filme de mais de 10 anos atrás podem ter em comum. A resposta: esse que vos fala.

Sim, nesse "feriado prolongado" (para mim, assim como para muitos outros, não tão prolongado, porque trabalhei na sexta) acabei assistindo todos os 3 títulos mencionados acima em um intervalo de dois dias.

Jekyll é uma série que já estava na minha "fila de espera" há algum tempo. Havia até começado a assistir com uma amiga e gostado, mas por algum motivo parei na metade da temporada (que tem apenas 6 episódios) e retomei somente nesse sábado. Para quem gosta do gênero de pessoa-atormentada-com-personalidade-dupla é um prato cheio. Para quem gosta do gênero homem-sozinho-lutando-contra-corporação-má-para-proteger-sua-família também é uma boa pedida. Não dá para contar muito para não estragar a série, mas pelo título já dá para imaginar que ela possui alguma relação com o clássico da literatura "O Médico e o Monstro" ("The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde", no original em inglês), escrito por Robert Louis Stevenson e publicado em 1886.

Outras aparições de "O Médico e o Monstro" (com seus personagens ou história), podem ser vistas em "Lisbela e o Prisioneiro" (o filme que a Lisbela assiste no cinema) e em "A Liga Extraordinária" (Dr. Jekyll é um dos membros da Liga). Provavelmente existem vários outros filmes que referenciam este clássico, mas por hora apenas esses me vêm à mente.


My Own Worst Enemy é uma série da qual só ouvi falar porque recebi um email avisando que o piloto da série estava disponível para download de graça (!!) na iTunes Store (só na primeira semana). Ainda por cima vi que a série tinha o Christian Slater como personagem principal e, como geralmente gosto do trabalho dele, resolvi fazer o download. Isso foi em outubro. Daí eis que nessa sexta resolvi assistir a série e gostei bastante! O que mais gostei foi que em alguns momentos você acaba sendo surpreendido pela trama, o que é sempre um bom sinal (afinal de contas enredos previsíveis existem aos montes por aí). A série mescla ação, espionagem e tem até um quê de "O Médico e o Monstro" (que foi justamente o que me fez lembrar da série "Jekyll" que ainda não havia terminado de assistir). Confira e depois me conte o que achou.


Por último, mas não menos importante, ontem à noite resolvi (re)assistir Titanic (pela enésima vez), pois havia comprado o DVD há algum tempo atrás mas ainda não havia "testado-o". Digam o que quiserem, critiquem o quanto queiram, mas acho Titanic um filme muito bem feito. Você consegue se identificar com a Rose (Kate Winslet, linda como sempre), que está sendo sufocada em um mundo de aparências, em um mundo de pose... e prestes a ser totalmente submersa com a perspectiva do casamento forçado que a espera nos Estados Unidos ao final da viagem, muito bem expressado nessa frase:

It was the ship of dreams... to everyone else. To me it was a slave ship, taking me back to America in chains


E não importa o quanto as pessoas falem mal do filme, que é piegas, que é óbvio, que é forçado... todas as vezes assisto com interesse o desenrolar da história, os dois (Rose e Jack) se conhecendo, ela se soltando de sua "escravidão" aos poucos, a imprudência do homem perante a Natureza ("It is unsinkable. God himself couldn't sink this ship."), a disputa de classes ("I didn't recognize you. Amazing! You could almost pass for a gentlemen."), etc, etc... e não importa quantas vezes eu assista o filme, sempre me emociono com uma das falas mais lindas quase ao final:

A woman's heart is a deep ocean of secrets. But now you all know there was a man named Jack Dawson, and that he saved me, in every way that a person can be saved.

03 abril 2008

Pushing Daisies

(esse post foi migrado do meu antigo blog sobre séries - viciadoemserie.blogspot.com)


Hoje vou contar sobre essa pequena jóia que me foi apresentada por um amigo: Pushing Daisies.

O protagonista da série é Ned, o "pie maker", que ainda criança descobriu que tinha o poder de reavivar seres mortos apenas com um toque. Porém, esse poder também tem um revés, que é o fato de que se ele tocar novamente no ser que ele reavivou, o mesmo morre instantaneamente, e dessa vez sem retorno.

Pela descrição parece meio mórbido? Pois só "parece", e isso é um dos grandes feitos dos criadores da série: pegar um assunto meio "mórbido" e conseguir criar uma série divertida, singela, cativante e romântica(??).

Sim, a série possui seu lado romântico, o que na minha modesta opinião é o ponto central da trama. Pois como um certo Peter Parker disse certa vez: "This story, like any story worth telling, is about a girl" ("Essa história, como qualquer história que vale a pena ser contada, é sobre uma garota"). Bem, por hora não vou entrar em maiores detalhes sobre esse aspecto da trama para não estragar a surpresa de quem ainda não viu.

Outro ponto alto da série? Os diálogos. Diálogos rápidos e inteligentes, muitas vezes parecendo-se mais com um texto literário do que televisivo. Como se não bastasse tudo isso, a série ainda possui mistérios a cada episódio (não vou contar pra não estragar a surpresa) e ainda possui um outro fator que me agrada muito quando bem executado: narrador.

Isso mesmo, a história possui um narrador, que acrescenta um toque todo especial à série. Seu estilo de narração lembra bastante o do filme "Mais Estranho que a Ficção" (Stranger Than Fiction). E esse narrador é ninguém menos do que Jim Dale, que é mais conhecido por seu trabalho espetacular narrando os audiobooks do Harry Potter (que lhe valeram 2 prêmios Grammy).

Para quem quiser acompanhar, a série estréia no Brasil nesta quinta-feira, dia 10 de abril, às 21h, na Warner. E depois passem aqui pra comentar o que acharam! :)


(comentários existentes no post antigo)

aline disse:

Vi até o 3º episódio até agora e adorei!
É toda linda, apesar do assunto potencialmente mórbido, os diálogos são ótimos e o narrador dá aquele toque especial. Pra quem ainda não viu vale muito a pena ver a estréia!
[aline.winter-dream.com]