23 março 2009

How One Simple Tweet Changed My Life

"All, everything that I understand, I understand only because I love." — Leo Tolstoy


Yes, this is a story about love. It's about finding a needle in the haystack. It's about serendipity.

The story thus far

At precisely 1 year ago (March 24, 2008), the following tweet appeared on my Twitter app:

"vargasl: Looks to be a LONG night writing copy...need some music to chill...suggestions?"


I still have no idea when/how I started following Lauren Vargas (vargasl), but when this tweet popped up to me, loving chill out music as I do, I replied:

"leonardocsouza: @vargasl my favs for a long night: Diana Krall, Bebel Gilberto, Norah Jones, Kelly Sweet... nice and relaxing... :)"


Little did I know how much this simple reply would change my life!

To keep the story short (believe me, when I tell this story to friends - which I still do whenever I have the chance - it takes around 2-3 hours to finish) we kept going back and forth on Twitter, first through tweets, then through DMs (Direct Messages) and then, when 140 characters started to seem too little to express ourselves, we moved our conversation to GTalk. There we started to get to know each other better... to get to know about our passions (music, books, screenwriting, traveling, etc.)... and almost every day we would talk and talk and talk and talk... and, once again, mere GTalk wasn't enough to us anymore, so we moved to Skype, and there we heard each other's voice for the first time and, after a few days, saw each other "live" for the first time. As time passed by and our conversation evolved through all these tools, so did our involvement.

Yes, there is no other word to describe what it is to be sending DMs back and forth during the day + talking through GTalk + countless long (and so pleasurable) talks on Skype.

As usual, after a while, Skype was not enough either, so we decided it was time to meet each other in the real world. One day, while talking on Skype, we just looked into a map and decided our destination: Montreal.

No, none of us had ever been to Montreal before, neither had we taken up a long flight to a foreign country just to meet someone we had found online. Did it sound crazy even to ourselves? Yes, it definitely did, and we even made fun of ourselves because of that, but no matter how odd it seemed, on my heart I had the certainty that I HAD to do this.

"It is only with the heart that one can see rightly; what is essential is invisible to the eye." — Antoine de Saint-Exupery


What happened in Montreal that June just proved that my intuition was right, as we had one of the best times of our lives there.

After Montreal we met again in Seattle a month and a half later (end of July) and, as everything was flowing so naturally, she came to visit me here in Sao Paulo (Brazil) for my birthday (September), where she met my family (who fell completely in love with her - seriously, you have no idea how much my family loves her, it still amazes me).

Then, after 3 too-anxiously-long months, I went to Dallas for her birthday (December), where I met her beautiful family and her immensely-cute-who-has-a-special-talent-to-make-me-melt daughter (this was my turn to be completely taken by her family - it really felt like home while I was there).

To finish off this travel-around-the-world year, we went to Paris over New Year's, and to Lauren's total surprise, while one year finished and another started, I got down on my knees and asked her to marry me. I can't even begin to describe all the thrilling sensations that ran through me while I was down there for the 10 longest seconds of my life waiting for her answer: which came in a torrent of "Yes! Yes! Yes!".

After that, I came home with a mission: to get a job transfer to US (something that I always wanted to do for my career, but now I had even better purposes :)).

To our complete astonishment, it took less than 3 months from the time I got back from Paris, found an internal position in Boston, got approved, went through all the work visa process and got it approved too.


What the future holds

In 12 days (on April 5) I will be arriving at Boston to start my life there... to start in a new country, in a new role... and late on August, when Lauren moves there to live with me, it will also be the start of a new family... our family together.

I really don't know exactly what the future holds ahead for me, but given this amazing last year that I got as a present from Destiny, I can't wait to see what is coming up next.

About one thing I'm certain though... that all these online tools (Twitter, Flickr, Skype, etc.) will definitely play a major role by bringing together our combined family from all over (Dallas, Sao Paulo, Boston, Oklahoma)!


Happy anniversary, my love! ;)


P.s.: If you want to read parts of this story from her point of view as well, just check her brilliant post at the Connected by Distance project.

P.s. 2: In case you are really in the mood and want to hear some of the reasons why she is so important to me, just read a few of her immense list of virtues. :)

19 março 2009

Os pequenos detalhes fazem a diferença

Para quem lê meu blog com frequência (cerca de umas 2 pessoas), não é surpresa nenhuma que um dos assuntos pelo qual tenho muito interesse seja "relacionamentos".

Talvez porque bem mais da metade das minhas amizades mais próximas sejam mulheres ou talvez simplesmente porque eu adoro observar o comportamento humano, o fato é que sempre que posso converso, discuto, escuto, reflito sobre relacionamentos.

Como não poderia deixar de ser, durante minha sessão de hoje com minha psicóloga (sim, eu faço terapia e ADORO) conversamos sobre a importância dos "pequenos detalhes" para um relacionamento. Mas o que são esses pequenos detalhes?

Qualquer pessoa que já esteve em um relacionamento sabe como eles "geralmente" funcionam. No começo há aquele interesse, aquela coisa da conquista, daí conversa-se bastante e sobre diferentes assuntos, um elogia o outro frequentemente e há aquelas pequenas surpresas casuais do dia-a-dia: um email fofo, um recado com saudades na caixa postal, flores só porque deu vontade, um jantar à luz de velas, ingressos para aquele show que o outro tanto queria ver, etc.

Tudo corre bem, ambos estão nos mil amores um com o outro e decidem levar a coisa mais adiante: namorar ou levar a coisa mais a sério ou insira aqui a sua definição disso. Cada um tem seu próprio conceito sobre "levar a coisa mais adiante", mas sempre tem aquele ponto em que você passa a ter a sensação de que a outra pessoa efetivamente "está" com você.

O que ocorre depois disso?

O que ocorre é que muitas vezes, uma das duas pessoas envolvidas (ou pior ainda, as duas), simplesmente adotam aquele espírito de "já ganhou" e páram de dar atenção justamente a esses pequenos detalhes que conquistaram a pessoa. O comportamente passa a ser o de que você já conquistou a pessoa, então não precisa mais ser feito nenhum "esforço". Nada mais de flores, de surpresas fofas, de elogios ou daquelas pequenas coisas que fazem com que nos sintamos especiais.

Sim, porque esse é o principal fator: fazer com que a outra pessoa sinta-se especial (levante a mão quem gosta de sentir-se especial).

E isso não é conquistado pelo tamanho/valor do presente, mas pela atenção, pelo cuidado que a pessoa percebe que você teve na sua escolha, no tempo dedicado a isso.

Pode ser um livro sobre o qual ela comentou há semanas atrás; pode ser um filme que você sabe que ele amou; pode ser um arranjo super simples com as flores favoritas dela; pode ser aquele prato especial que você sabe que ela adora; etc.

Pode ser um milhão de coisas, mas o importante é que a pessoa perceba claramente que, quando você escolheu fazer/comprar/conseguir aquilo, você estava pensando nela, nos gostos dela, nas preferências dela; sabendo que você fez tudo isso pura e simplesmente porque essa pessoa é especial pra você.

Por isso que meu conselho a você (homem ou mulher) é o seguinte: não importa há quantos anos/meses/dias/décadas vocês estejam juntos, dedique um tempo para surpreender sua cara-metade. Eu te garanto que o surpreendido será você com os resultados. ;)

04 março 2009

Nós somos o que pensamos

Esqueça aquela velha frase de que "nós somos o que comemos", ou melhor, apenas alteremos esta frase um pouco, deixando-a assim:

"Nós somos o que pensamos"

Sim, nossos pensamentos nos influenciam e nos definem mais do que qualquer coisa em nossas vidas e, portanto, são diretamente responsáveis por nossa felicidade/tranquilidade/alegria.

Nossa tendência é sempre a de achar que mais recursos (dinheiro, tempo, etc.) resolveriam os nossos problemas, trazendo assim a tão almejada felicidade. Por que então existem tantas pessoas que apesar de possuírem diversas riquezas materiais, ainda assim são infelizes? E por que existem pessoas que apesar de quase não possuírem recursos, ainda assim vivem suas vidas com alegria e felicidade?

Claro que existe uma relação mínima de necessidades básicas a serem supridas, conforme definido pelas bases da Pirâmide de Maslow, mas estou falando aqui de algo maior... estou falando daquela sensação de estar bem consigo mesmo e com o mundo.


Algum tempo atrás deparei-me com o excelente discurso de graduação proferido por David Foster Wallace no Kenyon College em 2005 (em inglês), que aborda principalmente o tema da vida adulta, como suas pequenas (ou grandes) frustrações diárias podem afetar nossas vidas e o que podemos fazer para minimizar essas frustrações.

"Estou certo de que a essa altura vocês já sabem que é extremamente difícil manter-se alerta e atento, ao invés de deixar-se hipnotizar pelo monólogo constante dentro da sua própria cabeça (o que pode estar acontecendo agora mesmo). Vinte anos depois da minha própria graduação, cheguei gradualmente ao entendimento de que o clichê das artes liberais sobre ensinar você a pensar é na verdade uma simplificação para uma idéia muito mais séria e profunda: aprender a pensar na verdade significa aprender como exercer algum controle sobre como e o quê você pensa. Significa estar suficientemente consciente para escolher no que prestar atenção e escolher como você constrói conhecimento a partir da experiência. Porque se você não consegue exercer esse tipo de escolha na vida adulta, você estará totalmente encrencado. Pense no antigo clichê sobre a mente ser um excelente serviçal mas um terrível mestre."

O discurso atinge em cheio a questão de que controlar seus pensamentos é não apenas necessário, mas fundamental para que você possa ter uma boa qualidade de vida.

Claro que isso não é fácil, longe disso. Todos nós, em algum momento em nossas vidas diárias, somos inundados por sentimentos de ódio, de raiva, de frustração, de culpa, etc. Mas cabe tão somente a nós a busca por controle desses pensamentos.

Se estou com raiva, por que estou sentindo isso? Como eu me sentiria no lugar da outra pessoa? Essa culpa é minha mesmo ou alguém está atribuindo-a a mim e eu estou deixando? Isso é realmente tão importante assim para que eu me estresse?

Buscar a raíz de nossas emoções pode ser um bom começo para levar-nos a refletir sobre elas e sobre o quanto estamos nos deixando ser levados, porque ou você controla suas emoções ou elas controlam você.

Como quase tudo na vida, essa é uma batalha diária, que deve ser vencida pouco a pouco, dia a dia, com a certeza de que a cada passo estamos mais próximos dos nossos objetivos.

Então mãos à obra! :)